segunda-feira, 13 de junho de 2011

4º - UMA SOCIEDADE SEM CORAÇÃO

" Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos, difíceis, pois os homens serão [...] desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis" (2 Tm. 3:1-3). " E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos" (Mt. 24:12)

Os tempos em que vivemos são perigosos. O Apóstolo Paulo disse que nos últimos tempos haveria homens "cruéis, inimigos do bem, traidores, enfatuados". Todo mundo tem medo de todo mundo. Ninguém confia em mais ninguém. As cidades grandes e também as pequenas estão cheias de grupos de bandidos em cada esquina. Os fortes tiram proveito dos francos. As metrópoles se transformaram em verdadeiras selvas. As feras são os próprios seres humanos.
O amor de quase todos está se esfriando. Você vê um garoto pobre, pedindo esmola e, logo adiante, constata os exploradores dessa criatura esperando o lucro diário. Você se sente ridículo. Seus sentimentos de ajudar aos desvalidos vão pelos ares. Sente-se enganado e ferido em seu íntimo. Promete para si mesmo nunca mais fazer papel de bobo.
Você está na porta de casa. Uma mulher com uma criança no colo e aspecto cansado lhe pede um copo de água. Seu coração é motivado a ajudar.  Vai até a cozinha buscar a água e, quando volta, a desconhecida sumiu. Desapareceu levando seu aparelho de som portátil que estava na sala.
Dá vontade de ajudar as pessoas? Seu espírito cristão o motiva a fazê-lo? Apesar das frustrações e dos enganos, você continua ajudando, mas a maioria das pessoas pensa duas vezes antes de estender a mão. O amor de muitos está se esfriando. Jesus já havia dito. A maldade teria um aumento progressivo e diminuiria o número de pessoas solidárias.
Porque o ser humano age dessa maneira? Existe um vazio no seu coração. A incoerência de seu estranho modo de agir não é entendida nem por ele mesmo. Ele não pode explicar. Só sabe almejar algo e, em sua corrida enlouquecedora procurando encontrar o sentido das coisas, fere a si mesmo e machuca as outras pessoas, sem se importar se elas, muitas vezes, são as pessoas a quem mais ama.
Porque o homem não é feliz? O que lhe falta? O que ele tanto busca e não encontra? O ser humano de nosso tempo é um ser permanentemente desesperado. Pode negar, argumentar, discutir, gritar com o peito aberto, mas é um ser insatisfeito. Nada do que consegue é suficiente. Então, se perde no emaranhado de seus desejos, chega ao caos e se afunda na areia movediça de seus desvarios, e sofre.
Como disse o profeta Jeremias: 'Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jr. 17:9).
O problema do ser humano é seu louco e descontrolado coração. É violento por natureza. É mau, enganador e traiçoeiro. É perverso, sanguinário e cruel. A educação pode camuflar seu comportamento. Pode ensiná-lo a mascarar suas intenções, mas só Jesus é capaz de transformar o coração. E Ele não trabalha por fora. Sua obra começa dentro onde estão as raízes. "Dar-lhes-eis um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne" (Ez. 11:19).

O Cristo maravilhoso que já chegou a vida de muitos, em uma hora de agonia, pode entrar em seu coração, se você permitir. Leia o que Jesus diz para você: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei" (Mt. 11:28).
A vida sem Cristo é angustiante. O cansaço de espírito, que as pessoas chamaram de depressão, tem se tornado uma epidemia que destrói muitas vidas sem matá-las. Nos últimos tempos, demos um nome sofisticado para ela, mas continua sendo a falta de sentido das coisas, o cansaço de estar vivo. E agora Jesus lhe diz: "VINDE A MIM". O Senhor Jesus lhe fala de descanso e paz. Não é isso que você tanto deseja? 
A resposta é só sua.


Att:

BULLÓN, Alejandro

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