"Quando, porém, ouvirdes, falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino[...] Estas coisas são os princípios das dores" (Mc. 13: 7,8)
O clima mundial de conflito é muito intenso. O sangue de muita gente inocente é derramado por todo lado. Cenas de horror, muito mais terríveis que as produzidas por efeitos especiais de filmes, são protagonizadas em diferentes países, ás vezes por motivos banais. O mundo vive a cultura da guerra e não se trata apenas da luta armada de país contra o outro. As pessoas também guerreiam e se matam quase sem motivo. No momento em que eu escrevo estas linhas, os noticiários narram as guerras.
Por algum tempo, depois da segunda Guerra Mundial, chegou a se pensar que o mundo teria paz. Os gastos com armamentos haviam diminuido e as nações sonhavam com um futuro melhor. Durante esses anos , o gasto com armas dimuniu em 37% e todos acreditavam que estavamos entrando em uma era de tranqüilidade internacional. Pura ilusão. A profecia dizia que as coisas iriam de mal a pior: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição" (1 Ts. 5:3). e assim foi. O sonho acabou em 1988. A partir desse ano, a compra de armas por parte dos países voltou a aumentar: 2% em 1999 e 3% em 2000. Hoje, chega a escandalosa cifra de 835 bilhões de euros por ano; 15 vezes mais que o volume da ajuda humanitária internacional.
As palavras de Jesus estão cumprindo as pé da letra. Gerras e rumores de guerras. Guerras entre irmãos, loucas e sem sentido. Gerras que nascem no fundo do coração. O homem e a mulher se esforçam para entender o que acontece dentro de si, mas não conseguem.
Este sempre foi o grito desesperado do coração humano: O que faço? Que farei? Para onde vou? Em meio a esse torvelinho de lutas e a aflições, eu convido você a ouvir a voz mansa de Jesus: "Deixa-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemoriza" (Jo. 14:27). Nos tempos de conflito e guerras em que vivemos, não pode haver convite mais doce. Você aceitará o convite?
A resposta é apenas sua.
Por:
BURLLÓN, Alejandro
Nenhum comentário:
Postar um comentário